Sou
um embrulho de esforços vãos amarrados
Por
um laço casual,
Balançando
para um lado e para o outro, seus elos
Foram
feitos tão frouxos e largos,
Acho,
Para
o clima mais ameno.
Um
buquê de violetas sem raízes,
E
azedinhas misturadas,
Circundado
por um fio de palha
Uma
vez enrolado em seus brotos,
A
lei
Pela
qual estou fixado.
Um
ramalhete que o Tempo arrancou
Daqueles
belos campos Elísios,
Com
ervas daninhas e caules quebrados, às pressas,
Faz
a ralé debandar
Que
desperdiça
O
dia em que ele cede.
E
aqui eu floresço por uma curta hora invisível,
Bebendo
meus sucos,
Sem
raiz na terra
Para
manter meus galhos verdes,
Mas
permaneço
Em
uma xícara nua.
Alguns
brotos tenros foram deixados em meu caule
Em
imitação da vida,
Mas
ah! As crianças não saberão,
Até
que o tempo as tenha murchado,
A
desgraça
Com
a qual estão cheias.
Mas
agora vejo que não fui colhido em vão,
E
depois
colocado
no vaso de vidro da vida enquanto pude sobreviver,
Mas
por uma mão bondosa, trazido
Vivo
a um
lugar estranho.
Esse
estoque assim reduzido logo redimirá suas horas,
E
por mais um ano,
Como
Deus sabe, com ar mais livre,
Mais
frutos e flores mais belas
Darão,
Enquanto
eu aqui definho.
